sexta-feira, 4 de julho de 2014

SER...Face, boca.

ENCONTRO DE ESPÍÍRITOS, que é muito diferente de almas...
Pergunta-me, mesmo sem voz ativa todos os dias, no que estou pensando, 
este objeto que controlo com as mãos... com dígitos...
E com dígitos, o que penso é na essência o que pensava,
quando escrevi esta canção...

Ouçam-na ou não!!!

Canção de tirar a máscara

E de tanto caminhar
De tanto ver e ouvir
Tanta mentira no olhar
Tanto olhar a fingir...

E de tanta hipocrisia
Não há jeito que dê jeito
Na falsa democracia...

Apesar de tão clara
Escrita a fogo na testa
Escancarada na cara
A marca fatal da besta.

E na mão bem figurada
Escrita e bem atestada
Num astro que lhe faltou

Não pode mais se esconder.
O carro descarrilou!
E de tanto corromper;
O palco o pano fechou

E o Teatro do horror
À noite ao escurecer
Morreu faltou-lhe amor

Depois de tamanho dano
A justiça não se fez.
À lei meteram no cano
Supremo crime da vez
E de tanto caminhar
E de tanto ver partir
A beleza de cantar
Amordaçada a mentir

De repente até o ar
Respirar ficou pesado
Cara de pau simulado
Tantos anos a fingir...

Cara de pau simulado
Simulacro, simulado
Simulacro a mentir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário