domingo, 22 de junho de 2014

HORA CÓSMICA, HORA DO GRANDE PULO...


Ao atingir o estágio de ser ele mesmo, a independência individual para a qual foi construído o seu ego, obrigatoriamente, em certos momentos o homem terá de ficar sozinho consigo mesmo, na razão também de não existirem dos homens iguais... E para quem não tem o devido entendimento do assunto há de imaginar que o desperto – sim, é Desperto aquele que chega a esse estado – vive numa ilha de solidão, mas não é verdade.

Ao contrário, na mesma razão e medida da sua individualidade a renascer, suas conexões como o universo e naturalmente com o meio se tornam mais vivas e claras; e é por isso que um Desperto nunca está sozinho.

Todavia, nessa construção do Desperto, embora o estado de consciência de cada um de nós tenha muitas fórmulas e escolas, a sentença de Delfos: “homem, conhece-te a ti mesmo” cada dia que passa é mais um dia acrescentado a sua eternidade.

E o conhecer a si mesmo é mesmo o conhecer a si mesmo a partir da compreensão de “quem somos de onde viemos e para onde vamos”.

Em todas as mídias, desde a mais arcaica até a mais moderna nos dias de hoje, nos dizem que somos feitos à imagem e semelhança do criador.

Pois bem, então vamos perguntar: quem é o nosso criador? Deus! Respondem imediatamente, mas se lhe perguntarmos quem é Deus, as respostas são tão absurdas quanto esdrúxulas. 

Depois que as religiões – essas entidades encarregadas de responder a origem de Deus – inventaram o mistério, em seu nome não se responde mais nada, nem precisa, a fé cega não carece de respostas. 

O Desperto, ao contrário faz todas as perguntas e vai atrás das respostas ignorando a fé cega, tanto quanto a ignorância que ela esconde.

E tem como recompensa todas as garantias da natureza, que se desvela ao seu olhar atento, sem as vendas dogmáticas.

Mas a pesquisa iniciada por si mesmo mergulha no mais simples e primário estágio, que diz respeito material ao seu próprio corpo, por onde realmente deve começar.

Ciente dos três reinos anteriores perfeitamente harmonizados em si, desde a menor partícula aos órgãos e ao seu conjunto corpo, que vai “animado,” na mesma razão em que “desanima” e tomba.

Algo cessou, nesse momento. A vida? Mas afinal o que é a vida? Existem várias teorias de que essa vida, além de si mesma depende do ar.

Outros ensinam que não é bem o ar, mas algo mais sutil que ele transporta e seria, poeticamente falando, a essência da vida.

Os hindus, senhores de uma ciência esplendorosa chamam esse hálito de Prana, emanado pelo Sol. 

Já neste ponto, o futuro desperto, que inicia o conhecer a si mesmo, começa a perceber algo estranho que a fé cega não ensina e joga na conta do mistério.

Mas ele já tem certeza que é mais que o corpo; sabe, por exemplo, que um outro corpo vital anima esse que tomba, antes de tombar. 

E ele, não sente? Tem sensações, desde as mais primárias aos mais sutis sentimentos? 

E como ele percebe estas sensações de sentimentos diferentes se não através de um processo analítico, mental?

O futuro desperto começa a diferenciar os seus veículos que já são agora quatro. Fisco, Vital, Emocional e Mental!

Neste momento bate uma onde de humildade, pois ele só se deu conta destas diferenças, mas, quem as engendrou?

Estas formações individuais, tanto para o desperto quanto para o inocente são base desse homem estranho e ainda rude, mas muito bem assentado na sua “casa” terrena.


Esta é, pois a sua plataforma quaternária do homem terreno, através da qual e unicamente por ela poderá ascender ao homem celeste... 

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