Hoje começa a copa das copas dos caras de
paus, e de várias seleções do mundo também. Futebol com bola rolando, como
dizem os narradores, supondo que seria possível futebol com bola parada.
Claro que o Brasil é pródigo em
criatividade, inclusive com a bola nos pés, outra pérola nacional, ainda que o vôlei,
o basquete, e o handebol sejam jogados com a mão.
Mão, todavia nesta copa é
sinônimo da maior MÃO da metida de mão que o planeta terra já assistiu, e criaram até
doze arenas, que estádio de futebol soaria muito comum, num país tão incomum
quanto a sua classe política, dos últimos doze anos; e de aí, talvez, só talvez
as doze arenas, sob o signo desse treze, sanguinário.
Temos também o PAC, que
originalmente teria servido como sigla de Plano de Ataque ao Cofre, criado e executado pela
atual presidente da republica, muito bem sucedido, por sinal, pois a realização, seguindo à risca o Plano da atual presidente, culminou em absoluto sucesso; e o
assalto ao Cofre do Ademar de Barros, então governo de São Paulo, lhe rendera
cinco milhões de dólares.
Temos também um ex-presidente
semi-analfabeto, que quase nunca trabalhou, nunca leu um livro, nunca disse uma
verdade, nunca honrou um cargo que tivesse ocupado, nunca foi capaz de tocar
qualquer coisa sem que imprimisse a sua mácula, mas certamente obrou... tanto no
sentido metafórico quanto no real sentido nos símbolos nacionais, sagrados, Constituição e
Bandeira Nacional.
Obrou também, por incompetência, não mudar nada às diretrizes deixadas pelo governo anterior ao seu, e isso
foi positivo, pois enquanto duraram as coisas boas o país andou, o país
prosperou, ainda que sempre na rabeira dos outros, e aí surfando nessa onda de
sucesso, deixada pelo governo anterior elegeu essa senhora, dona do PAC, que
seguindo a mesma cartilha e índole obrou no país inteiro.
Logo mais, quando a bola rolar
ouvir-se-á um grito. Vamos aguardar qual será o grito, mas não importam as
palavras desse mantra, será um grito de socorro.
Sim, o país está cansado de
mentiras, cujas verdades do noticiário assustam quando com ênfase anunciam que
a guerra civil no Oriente Médio já matou 170 mil pessoas, em 3 anos, e aqui
entre desastres nas estradas todas esburacas 50 mil mais 55 mil assassinatos ao
ano somam 105 mil brasileiros, em tempos de paz. Mas os apresentadores não dizem nada.
...
Nenhum comentário:
Postar um comentário