domingo, 18 de maio de 2014

DEUS?



Aquele, ao qual nenhum conceito nem nenhuma palavra o definem? Está muito distante! E se pudesse nos falar diretamente a respeito das carências e fomes numa voz que pudéssemos compreender, nos diria: “à fome de espírito tanto quanto à de pão, não se aplaca com palavras, nem com reuniões ou congressos! Senão que apenas à fome sacia-se somente com pão! Seja pão físico, seja o maná caído do céu do conhecimento, seja com uma luminosa candeia intelectual, ou até com uma simples vela acesa que ilumine o escuro”.

E ainda credes vós outros que vos dizeis filhos do rei, poder falar em nome de Deus? E vós outros, que em mentiras fundamentais vossas promessas? Credes na solução política para as distorções da divisão de renda? Credes solucionar a fome dos pobres destruindo os ricos? Ah mentirosos, todos vós!

Ao Deus Supremo, origem da vida e senhor também da morte, não ouse ninguém afirmar que a nós mais que pequenos atributos ao longo do tempo de exercícios, disciplinas, caráter e honra nos houve consagrado! E também um pouco de amor, a quem pratica a lealdade e o respeito ao outro e nada mais; Quiçá, a uns raros, um pouco de sabedoria! Talvez! E em lapsos de quimeras, a nossa história coletiva só consagrou momentos passageiros de paz.

E mais que isto, não foi possível ainda registrar entre nós. Mas de alguma forma, desenvolvidos por esforço próprio e saídos daquele átomo Deus, somos realmente mesmo nós a sua esperança, de a Ele voltar como "Filho Pródigo".

Todavia, dessa esperança, não é pouco – amor sabedoria – como predicados exercidos pelo esforço de quem caminha e vai em frente, e nesse o ir é natural que se desvende o novo e vá cada qual construindo pessoalmente o seu Interno Deus – embora ainda não possuamos a medida das virtudes, com que se edificam a paz e a redenção.


Quanto à maioria dos políticos, não conhece nem a sombra das mentiras do que diz o outro lado delas, que seria a suposta e passageira verdade. E até dizem os mais velhos estar a verdade está atrás da mentira a se esconder; mas no caso político, aí ou em qualquer lugar nem em tese se encontra a sombra ou rastro de qualquer embrião de verdade. 

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