Como poderia observar o céu da alma, em vez do céu da boca no espelho, de boca aberta? Nem eu poderia em seu lugar observar qualquer céu da alma, nem você ao
céu da minha! Claro que preocupa muito não estar ao alcance da observação o chão da alma a cada um que observe, com uma atrevida curiosidade... Mas enquanto o ritmo do relógio
marcar as horas, porque o homem criou o relógio e por contágio o tempo, o tempo não existe, pouco importa a marca do relógio.
Tudo foi criado se criado determinado por um nada, pois nada existe com vestígios
de existência plena, compreendendo-se a existência plena atemporal ou eterna. Em hipótese, pelo fato
do homem envelhecer juntamente com todas as formas visíveis, vale esse mesmo
princípio para o universo; e por isso, embora escapem à nossa observação, os
invisíveis também! E é por isso que envelhecer não prova a existência do tempo;
nem mesmo um dia após uma noite, por ser uma questão de movimento da terra em
torno de si mesmo e por sua vez em torno do sol, apenas.
Já o chão da alma, por não existir aí o tempo
nem o espaço, há de estar em qualquer lugar da existência fora deles, embora
ainda enquanto alma só humana dentro da relatividade de sua própria vivência.
Não nos é possível então imaginar o chão da alma nesse estágio através de um conceito de eternidade. Pois, de que nos valerá a não existência do tempo, se o chão da alma não estiver na eternidade? Dentro da relativa existência, só é mesmo possível observar o chão da boca!
Não nos é possível então imaginar o chão da alma nesse estágio através de um conceito de eternidade. Pois, de que nos valerá a não existência do tempo, se o chão da alma não estiver na eternidade? Dentro da relativa existência, só é mesmo possível observar o chão da boca!
Entretanto, como provocação, como conceber
qualquer chão, seja da alma, se os elementos que em tese o sustenta estão dentro de um tempo que não existe, e por terem sido elaborados por um conceito, não podem ser chão de nada?
Ante isto, conforme aquilo, fora de tudo e dentro de nada, inclusive dos conceitos relativos ao futuro, ainda existem todas as dúvidas! Mas desde logo eu, pessoalmente, não nego a existência do chão, sobre o qual piso com os meus pés, e afirmo e reafirmo enquanto andar na terra pisar no chão com os meus pés.
Ante isto, conforme aquilo, fora de tudo e dentro de nada, inclusive dos conceitos relativos ao futuro, ainda existem todas as dúvidas! Mas desde logo eu, pessoalmente, não nego a existência do chão, sobre o qual piso com os meus pés, e afirmo e reafirmo enquanto andar na terra pisar no chão com os meus pés.
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