terça-feira, 7 de maio de 2013

Os Quatro Homens: Ferro, Bronze, Prata e Ouro


Sim, há Esperança!

Finalmente eu vi um quarto homem, estranho e magnífico.
De pé, este quarto homem não passava!
Estranhamente, este homem não passava!
Parecia antes esperar, ao mesmo tempo em que parecia correr!
Portas e janelas tantas, a cada instante que se movia,
Mais e mais novas descobertas se revelavam!
Mas, pacificamente, este homem fitava o horizonte,
Onde via todas as crenças e com toda fé, ele as celebrava!
A todas as ciências respeitava! Todas as histórias ele ouvia!
A cada palavra, dava a sua atenção!
E a todos os seres falantes prestava sentido!
Porém simples, descalço e pobre de moedas,
Embora rico muito rico de espírito rodeava-se de inteligências!
Sim, Mônadas iluminadas! Quereis saber o que são Mônadas?
São as consciências humanas brilhantes!
Pessoas de pensamento iluminado e coração transbordante de amor!
Mas, estas estrelas humanas têm um segredo!
É uma força que lhes provê o caminhar sempre
Em busca do novo, na vontade de ir e de servir!
Sim, Mônadas Iluminadas às quais se consagram portas e janelas,
Olhos, ouvidos, coração e mente brilhante.
E vigilantes velam em torno deste Homem,
Em lugares diversos do Planeta,
E também aqui, aqui onde todos nós somos hóspedes naturais,
Filhos, gente como somos,
Enquanto há vida e enquanto respiramos!
Quem seria este magnífico Homem?
Tantos me perguntam! E eu vos digo:
É um dos imortais, reconhecido por poucos, quando aqui vem!
E quando finalmente é reconhecido por muitos,
Já passou por aqui há tanto tempo, e nós nem o vimos!
Talvez para confirmar e dar testemunho àquele que disse
E desde sempre se repete:
“Ele já veio e vós não o reconhecestes!”

Alguém Pergunta: Afinal, quem não foi reconhecido?

Ah, poderia ser o Cristo! Poderia ser o Buda! 
O Mestre, sim o Monarca Universal! Como poderia ser o homem simples, 
O despojado amante da verdade, que até chamam de louco!
Ou simplesmente um homem de bem, mas poderia ser também o SOL!
Que ao descer atrás do horizonte,
Para aqueles que dormem o dia inteiro
Ao acordarem, já o Sol, terá ido, embora!

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