Sim, há Esperança!
Finalmente eu vi um quarto homem, estranho e magnífico.
De pé, este quarto homem não passava!
Estranhamente, este homem não passava!
Parecia antes esperar, ao mesmo tempo em que
parecia correr!
Portas e janelas tantas, a cada instante que
se movia,
Mais e mais novas descobertas se revelavam!
Mas, pacificamente, este homem fitava o
horizonte,
Onde via todas as crenças e com toda fé, ele
as celebrava!
A todas as ciências respeitava! Todas as histórias
ele ouvia!
A cada palavra, dava a sua atenção!
E a todos os seres falantes prestava sentido!
Porém simples, descalço e pobre de moedas,
Embora rico muito rico de espírito rodeava-se
de inteligências!
Sim, Mônadas iluminadas! Quereis saber o que
são Mônadas?
São as consciências humanas brilhantes!
Pessoas de pensamento iluminado e coração
transbordante de amor!
Mas, estas estrelas humanas têm um segredo!
É uma força que lhes provê o caminhar sempre
Em busca do novo, na vontade de ir e de
servir!
Sim, Mônadas Iluminadas às quais se consagram
portas e janelas,
Olhos, ouvidos, coração e mente brilhante.
E vigilantes velam em torno deste Homem,
Em lugares diversos do Planeta,
E também aqui, aqui onde todos nós somos
hóspedes naturais,
Filhos, gente como somos,
Enquanto há vida e enquanto respiramos!
Quem seria este magnífico Homem?
Tantos me perguntam! E eu vos digo:
É um dos imortais, reconhecido por poucos,
quando aqui vem!
E quando finalmente é reconhecido por muitos,
Já passou por aqui há tanto tempo, e nós nem
o vimos!
Talvez para confirmar e dar testemunho àquele
que disse
E desde sempre se repete:
“Ele já veio e vós não o reconhecestes!”
Alguém Pergunta: Afinal, quem não foi reconhecido?
Ah, poderia ser o Cristo! Poderia ser o
Buda!
O Mestre, sim o Monarca Universal! Como
poderia ser o homem simples,
O despojado amante da verdade, que até chamam de
louco!
Ou simplesmente um homem de bem, mas poderia
ser também o SOL!
Que ao descer atrás do horizonte,
Para aqueles que dormem o dia inteiro
Ao acordarem, já o Sol, terá ido, embora!
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