domingo, 19 de maio de 2013

HOMEM II


QUERIDOS AMIGOS LEITORES, agradeço imensamente a vossa presença.Vindos de muitas partes do mundo, com destaque especial para os leitores dos ESTADO UNIDOS, a maioria, que supera até os do BRASIL. Obrigado a todos.Este texto Homem de ontem e HOMEM II de hoje, mais alguns que postarei são parte de um livro de prosa: DESCONCERTO PREGUIÇOSO. Alguns já antes postados, mas vale a pena repetir. Espero que gostem.  

HOMEM II
Deus é único e verdadeiro, a realidade UNA. Mas existe em cada homem como ideia a ser edificado pessoalmente na multiplicidade; e no âmago de todas as coisas é o elo que une e em todas as formas é o hálito de vida que as vivifica.

Para que assim também à noite seja a morte que desune a alma do corpo e as dores alivie; e se é único em todas as coisas, é então também no embriagado das sarjetas do mundo o mesmo dos iluminados perfeitos.

Apesar de constrangido, também é o único naqueles que o querem segregar e para este ou aquele beco em vão tentam desviar; é a inteligência que observa e vê, percebe e analisa por trás de todas as coisas; portanto, Deus é o único que sabe...

Por isso o sábio afirma que não sabe nada; mas está sempre pronto a ouvir e calar, enquanto o mundo clama e chama seus uns nadas que não pertencem a ninguém.

O mundo, o sábio já sabe muito bem, é do mundo e o mundo o palco de deus; em verdade é de quem no mundo segue caindo e levantando enquanto vivente e estiver respirando, porque respirar é viver.

E o ar que não é de ninguém e a todos alimenta, é também aquele que aos poucos oxida retirando a vida, na maior das contradições.

O sábio procura a consciência, enquanto o homem comum exalta a personalidade.

O sábio pensa, enquanto o homem comum sente e reage. O sábio alimenta a inteligência e exalta o espírito, e o homem comum alimenta o corpo e exalta a riqueza material.

Mas os dois, cada um em seu tempo estão no lugar que lhes pertence e compete, porque aquilo que cabe a um, a outro ainda ou já não cabe.

São as duas faces de uma mesma moeda; porém a moeda inteira é a face de deus homem, enquanto no mundo homens houver.

E as gentes, as pessoas são homens protótipos dos deuses, e os deuses se vestem de homens comuns e de homens sábios.

Os homens comuns caminham para o sábio, mas o homem sábio não pode mais nem deve caminhar para o homem comum, ignorante!

Seu tempo é outro e o seu ritmo perderia o eixo no tempo impróprio do homem terreno e o céu cairia, e deus erraria nesse sábio que caísse.

Por isso o seu caminho é estreito, não obstante ser o mais largo e o mais longo... Porém sua vida muito mais duradoura, porque, em verdade, em muitas outras vidas se funde e converte na eternidade...
       
E finalmente porque saiba que deus é apenas uma idéia, trata o sábio de lhe dar forma e conteúdo, demarcando com as suas humildes pedrinhas o caminho para quem segue a trilha da evolução...

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