QUERIDOS AMIGOS LEITORES, agradeço
imensamente a vossa presença.Vindos de muitas partes do mundo, com destaque
especial para os leitores dos ESTADO UNIDOS, a maioria, que supera até os do
BRASIL. Obrigado a todos.Este texto Homem de ontem e HOMEM II de hoje, mais
alguns que postarei são parte de um livro de prosa: DESCONCERTO PREGUIÇOSO. Alguns já antes postados, mas vale a pena repetir. Espero que gostem.
HOMEM II
Deus é único e verdadeiro, a
realidade UNA. Mas existe em cada homem como ideia a ser edificado pessoalmente
na multiplicidade; e no âmago de todas as coisas é o elo que une e em todas as formas
é o hálito de vida que as vivifica.
Para que assim também à
noite seja a morte que desune a alma do corpo e as dores alivie; e se é único em
todas as coisas, é então também no embriagado das sarjetas do mundo o mesmo dos
iluminados perfeitos.
Apesar de constrangido,
também é o único naqueles que o querem segregar e para este ou aquele beco em
vão tentam desviar; é a inteligência que observa e vê, percebe e analisa por
trás de todas as coisas; portanto, Deus é o único que sabe...
Por isso o sábio afirma que
não sabe nada; mas está sempre pronto a ouvir e calar, enquanto o mundo clama e
chama seus uns nadas que não pertencem a ninguém.
O mundo, o sábio já sabe
muito bem, é do mundo e o mundo o palco de deus; em verdade é de quem no mundo
segue caindo e levantando enquanto vivente e estiver respirando, porque
respirar é viver.
E o ar que não é de ninguém
e a todos alimenta, é também aquele que aos poucos oxida retirando a vida, na
maior das contradições.
O sábio procura a
consciência, enquanto o homem comum exalta a personalidade.
O sábio pensa, enquanto o
homem comum sente e reage. O sábio alimenta a inteligência e exalta o espírito,
e o homem comum alimenta o corpo e exalta a riqueza material.
Mas os dois, cada um em seu
tempo estão no lugar que lhes pertence e compete, porque aquilo que cabe a um,
a outro ainda ou já não cabe.
São as duas faces de uma
mesma moeda; porém a moeda inteira é a face de deus homem, enquanto no mundo
homens houver.
E as gentes, as pessoas são homens
protótipos dos deuses, e os deuses se vestem de homens comuns e de homens sábios.
Os homens comuns caminham
para o sábio, mas o homem sábio não pode mais nem deve caminhar para o homem
comum, ignorante!
Seu tempo é outro e o seu
ritmo perderia o eixo no tempo impróprio do homem terreno e o céu cairia, e deus
erraria nesse sábio que caísse.
Por isso o seu caminho é estreito,
não obstante ser o mais largo e o mais longo... Porém sua vida muito mais
duradoura, porque, em verdade, em muitas outras vidas se funde e converte na
eternidade...
E finalmente porque saiba
que deus é apenas uma idéia, trata o sábio de lhe dar forma e conteúdo, demarcando
com as suas humildes pedrinhas o caminho para quem segue a trilha da
evolução...
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