Após breve, mas profundo
silêncio as luzes apagadas
Acendem-se, e a Magistrada
Sofia de pé, com a voz forte e
Serenada profere:
Ato Sexto
Mas eis que de pé, este
quarto homem não passava!
Estranhamente, este homem não
passava!
Parecia esperar ao mesmo
tempo em que parecia correr!
O seu olhar respirava e revelava
tantas portas e janelas se abrindo,
Que no ritmo que se movia mais e mais possibilidades e novas descobertas revelava!
Que no ritmo que se movia mais e mais possibilidades e novas descobertas revelava!
Mas, pacificamente, este
homem fitava o horizonte
Onde se refletiam como numa
imensa tela todas as crenças e a todas as fés ele celebrava.
A todas as ciências ele
respeitava; e a todas as histórias ele as ouvia!
A cada palavra prestava
atenção, e a todos os seres falantes
Ele observava e prestava
sentido.
Porém muito simples,
descalço e pobre de moedas,
Era este homem muito rico de
espírito!
Rodeava-se de inteligências
luminosas
Às quais chamava Mônadas!
Quereis saber o que são Mônadas?
São as consciências humanas
brilhantes, os Adeptos!
São as estrelas humanas de
pensamento iluminado,
Que mais se aproximaram do Mônada Universal,
Mas ainda não completas nem acabadas para o todo!
Mas ainda não completas nem acabadas para o todo!
Adiantadas perante outras e
entre si, sim, talvez,
Mas ainda muito longe do homem
universal!
Estas Estrelas são porém
muito simples,
E o segredo que lhes provê
a energia é o movimento
Perene de um incessante
caminhar!
Estas Mônadas, às quais se consagram
portas e janelas,
Olhos, ouvidos etc. a este Quarto
Homem vieram juntar-se
Em pontos estratégicos do Planeta
Terra.
E bem aqui onde somos hóspedes
e naturais filhos,
Enquanto gente, tal como somos
Enquanto há vida e a respiramos!
“Quem seria este magnífico
Homem?”
Alguém da platéia pergunta!
E Sofia responde:
É um dos imortais reconhecido por poucos!
É um dos imortais reconhecido por poucos!
E quando finalmente um deles
é reconhecido por muitos,
Já passou por nós há muito
tempo e nem o vimos!
Talvez para confirmar e dar
testemunho àquele que disse
E desde sempre se tem repetido:
“Ele já veio e vós não o
reconhecestes!”
Novamente alguém da platéia pergunta
E quem não foi reconhecido?
E a magistrada Sofia finalizando
responde:
Poderia ser o Cristo! Poderia
ser o Buda!Poderia ser o Encoberto,
O Senhor do Universo... O Mestre,
o Monarca Universal
E poderia ser até o SOL!
Mas para quem dorme o dia
inteiro
Ao acordar, hum! ao acordar
Descendo atrás do horizonte
já o Sol terá ido embora!
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