sábado, 2 de junho de 2012

Texto para Teatro.


Ainda na saga do teatro em oito atos,
o segundo

A Última Porta.
E ao abri-la, com grande surpresa vi que tenho uma saga e devo segui-la através de meu caminho.
E vi também que tenho ainda muitas outras intermediárias portas para abrir.
Também tenho algumas lâmpadas para acender e um destino incerto que terei de cumprir, pois ninguém poderá cumpri-lo por mim.
Mas se fossem todas as coisas da vida simples, assim, e depois de escritas num papel ou virtualmente se desse o assunto por encerrado, estaria bem, muito bem!
Mas não é assim que se cumpre um carma. Não é assim que se escreve um destino.
Não é assim que amanhece novo dia sem um uma tremenda revolução cósmica,
Pois não foi nem é assim que a história vem sendo escrita.
E a história escreve-se com fatos, fatos são atos como causas dos efeitos!
Mas por falar em carma, como é engraçado o que dizem por aí dele!
Até parece que o carma é uma mera figura de linguagem, ou mesmo um destino fatal.avra entrar em conversas místicas e em roda de magia ou papo cabeça exotérico, continua engraçado e equivocado o seu entendimento.
Pois é certo que o carma é apenas a lei de causa e efeito.
E assim, ainda que alguém fique deitado de pernas para o alto cumpre-se, e as suas conseqüências serão os efeitos do resultado de alguém deitado de pernas para o alto.
Mas a retórica precisa ser exercitada, a poesia coberta de mistério, e ainda há necessidade de criar falsos mitos para os cegos de inteligência, que dão vida heróica aos tolos e os consagram, elegem, e assim surge a mistura cultural inútil e os eleitos escolhidos à margem da moralidade, à esquerda e à sombra do sol.
Nessa penumbra de sarjeta ética ao anoitecer de um tempo a cair de tão maduro, “apodrecido e gasto”, tudo que não presta nem serve se junta...
E então literatura, teatro, artes e ofícios oficiais e oficiosos encenados sem conteúdo,
em todos os tons e sons cores, sabores e o raio que os parta, se fantasia até a lei.
Mas também não será jamais arte nem poesia, que a poesia e a arte não se prestam a ser mães de ineptos, nem são filhas de vaga-lumes mentais.
E Ao final de um ciclo, quando o homem é chamado a prestar contas ao Eterno, é assim que no tribunal planetário se apresentam à Magistrada Sofia os quatro homens síntese da humanidade, revelados em quatro personalidades de acordo com o quaternário terrestre.
E então sem papas na língua, senhora Magistrada os descreva e profira o que viu:





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