domingo, 17 de junho de 2012

Pausa para descansar


O Prodígio Matemático

Ainda não foi embora a chuva?
Atrás da nuvem ainda o sol se esconde
E ainda cá no céu a escura nuvem,
Para que não neguem nem simulem
O que de inteligência não responde?

À espera um milagre acontecer
Sentado ainda em cima do teu rabo
Ainda aí, prodígio, sem nada entenderes?
Isso que o Pai Eterno vai levando a cabo,
Mentalmente é irrefutável, sem tu veres!

No universo em que vais e onde até eu
Caibo também indo nesse vai vem
Desde logo cedo de manhã até o anoitecer
A se cumprir com fatos e atos se fazer
Tudo, mas ainda assim prodígio, tu não acordas?

E vais nessa forma dura e burra de não ser,
Mas assim pouco importa os olhos no céu postos
Vais ainda alienado esperando receber
Do céu um pagamento e aqui sem pagar impostos,
Mas sem semear e sem cumprir o teu dever
Nesse vai e vem em que vais a correr de costas
De cabeça para baixo, ao rés do chão,

aí não lograrás nada, não!

Até dessa forma vil tal falando aos ouvidos
De quem ouve agrides, quanto mais falares,
E assim igualmente aos cinco sentidos
ofendeis se a qualquer coisa enunciares!
E não é então melhor tu, Prodígio,
Finalmente à tua boca pra sempre tu fechares? 

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