terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Língua



Ele, o maior de todos os poetas da língua portuguesa pendurou os órgãos com que contava, num salgueiro. Gloriosamente aí os pendurava juntamente com as suas guitarras e flautas afinadíssimas, depois de magistralmente tocá-los!
E eu, o que afinal penduro se não possuo órgãos para cantar, nem guitarras, nem sequer neste agreste estado há salgueiros?

Quando já se calam a palavra e o ânimo, também a única voz que eu tenho inculta e cada vez mais magoada e triste, cala-se!

Só não se calam as vozes lá de fora misturadas com sorrisos e promessas de carinhos, fantasiando anseios!

Não a mim, que felizmente já cerraram com cimento meus ouvidos a essas estranhas línguas, e à minha idéia de alma não agridem mais.

Mas não é que, por milagre, de repente todas as vozes se calam! Mas de repente, num segundo instante a voz do mundo aos trovões grita novamente impropérios, vende falsas palavras faz todas as promessas de todos os nadas...

E até Deus, que outrora em cerimônia ritualística sequer se podia proferir o seu santo nome, é agora aviltado e oferecido a preços populares às pequenas porções e pequenas medidas! E até nas embalagens de plástico e vagabundas fabricadas na China e contrabandeadas pelo Paraguai, vai sendo despachado deus pelo correio, para onde o encomendarem...

Enquanto isso, crianças vão à escola aprender o que há muito deveriam ter esquecido e os seus pais? Ah, os seus pais, surpresos mal desconfiam quem seja suas crianças!

Uma quase infinita distância existe hoje entre a nova criança e o velho adulto.

Abismos culturais se estabeleceram, e grossas paredes de concreto armado se ergueram entre os homens; e talvez só mesmo o tempo, cuja ação mais preciosa é a morte, poderá corrigir e eliminar os obstáculos em alguns séculos, ou mais!

Contudo, nivelar a sociedade jamais será possível. Enquanto houver indivíduos, haverá fomes promovendo lutas e intolerâncias, conquistas e derrotas, grandes e pequenas mentiras e vontade de um dominar o outro.

E foi assim que um vulgar cidadão passou um dia perto do nosso maior, Camões, ferindo-o de algum modo, mas esse infeliz nem de personagem lhe serviria, pois jamais alguém descobriu sequer o seu nome!

Já o salgueiro soberano e os arvoredos, sim, e as frescas sombras e as fontes, sim, sim enquanto eternas em seu canto e no mundo vivam!

Louvemos então ao Poeta Maior e aos seus pares, e reclamemos respeito a quem escreve e exercita o hábito de fazê-lo, não importando o que escreva; desde que o faça sem motivos financeiros e desde que também não cometa erros graves, estuprando a língua.

E celebrem-se aqueles que a enriquecendo ao longo do tempo, fizeram com que ela adquirisse este lustro magnífico pelo uso culto e popular dom, em luso versejar.

Todavia regrada e muito bem cultivada pelos elitistas das letras! De tal sorte que é hoje uma gigantesca e magnífica obra de arte, cujo ressoar no canto eternizou-a “Ele” e outros Grandes, antes de nos salgueiros e outras árvores frondosas pendurarem os órgãos com que contavam suas alegrias e tristezas, seus amores e fantasias com as belezas que só uma língua mãe pródiga e gentil, pode oferecer.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dúvidas quanto à origem das borboletas



Triste e desanimado pensei-me até vitima; mas, refeito, mais calmo e ouvindo Haendel, ocorreu-me perguntar: de quem seria vitima? Do mundo? De minha mãe, que sem saber que eu viria gerou-me? De meu pai, que sequer sabia que eu andava em si e no ventre de minha mãe lançou-me? De mim mesmo, que deveria ter “crescido” e não “cresci”? Da civilização humana que deveria dar-me instrumentos de construção da felicidade e não deu? De quem sou, afinal, vitima?
Certamente não serei mais vítima do mundo do que outro cidadão rico ou pobre, mortal ou “imortal” que por aqui vá envolvido em sentimentos de prazer ou de agonia, feliz ou infeliz. (Mas porque alguém seria feliz com os objetos que recebe e sustentam o mundo)?
Pensei-me vítima de muitas outras coisas, mas diante dos acordes da música sublimada de quem sabe o que faz com as notas e escreve melodias dentro de um ritmo absolutamente equilibrado e de uma harmonia maravilhosa, não sou vítima de mais nada! Embora me sinta pequeno... Mais do que antes!
A vida - parece-me agora - é realmente um drama ante a incógnita e o incerto. E não me venham com fórmulas psicológicas nem crendices dogmáticas, que a vida sempre será heróica, e com absoluta dramaturgia, “vítima” apenas do desconhecido novo; pois só o escuro do amanhã gera preconceitos e ignorâncias, medos e sofrimentos infundados; ou fundados, mas onde?
Só mesmo no véu negro da noite do futuro, onde a mais bela e legitima esperança é sonho, apenas sonho, para não ser pesadelo astral. Diferente dos códigos mais ou menos racionais, em que uma minúscula borboleta é uma minúscula borboleta. Mas o que é uma minúscula borboleta?


Efêmera em Portugal, mas não deixa de ser efêmera e frágil também no Brasil a frágil borboleta.
Pensei-me vítima, e realmente sou, mas só de minha mente em conflitos e de minha emoção fora do eixo, porque entre isto tudo que rodeia e forma o saber universal a meu dispor, não sei o que é um ser real. Mas já agora, o que é afinal um ser real?
Diante de todas as dúvidas, como certificado de todas as certezas o que realmente pode ser verdadeiro e permanente? A incógnita, que no fim é uma hipótese, é o mais próximo que se pode chegar de uma possibilidade. Mas que, por ser possibilidade nos desafia e obriga a caminhar.
E com razão, diante das circunstâncias inevitáveis haveremos de sentirmo-nos vítimas. Todos nós vítimas de tantas dúvidas e de nenhuma certeza. Exceto, repetindo: “a hipótese da vida, e a certeza absoluta da morte”. Mas o que é que vive e depois morre?

sábado, 28 de janeiro de 2012

POBREZA




Porque não saibamos o que é riqueza de espírito, a pobreza é a única que temos de concreto. Existem em abstrato inúmeras fortunas, conquanto em espécie, palpáveis, nenhuma.

Tudo quanto exista e seja possível tocar e aos nossos olhos impressione a forma que tem, não é nada; inclusive nós, inclusive tudo...

Juntamente com todas as coisas somos objetos da sombra a impedir o sol. Mas também o sol é finito e sombra (luminosa) em nosso espaço, outro que também é relativo.

Ante isto, o que é real? E quem conhece realmente o que é verdadeiro? Alguém a algum indício já viu, uma cor, um sabor, um cheiro - uma forma, uma idéia precisa e eterna?
Teria sido esta suprema indagação quem levara o antigo Grego a buscar o ser metafísico, expresso na idéia do eu?

Não só naquele tempo na Grécia, mas ainda hoje se o busca em todo o mundo por muitas pessoas sérias, muito sérias, há de se dizer, e algumas muito raras através da fé; ainda outras pela necessidade fazem descobertas profundas de caráter místico, outras através da ciência.

De modo que a busca da verdade resulta na questão de espírito, deveras fonte de toda a riqueza.

E sabe então quem o busca o que é riqueza de espírito e pobreza da alma e do corpo. Ainda que relativamente, para que não se pense haver qualquer saber derradeiro na esfera do pensamento humano.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

NOVA ERA, Ciclo de Aquários


Se você quiser mesmo ser feliz, seja feliz segundo...
bem, deixa isso pra lá, por enquanto, e vamos diretos ao assunto.

Se quiser seja feliz, ascenda ao céu, ilumine-se, salve-se, voe para o quinto sistema,
descubra e integre-se à sua hierarquia divina, mire-se no zodíaco,
inspire-se nos vinte e dois arcanos maiores, transcenda o mental concreto,
viva na mente abstrata consciente do Todo...

Sagre-se sacerdote segundo a Ordem do Eterno,
arme-se cavaleiro do rei, e tudo isso depende apenas de você...
pense positivo, mesmo quando a meio da balburdia.

Ame do fundo da alma, mesmo quando de saco cheio
tem de escutar quem fala asneiras ou usa mil palavras para dar um recado.

Se quiser seja um agente cultural, seja um voluntário da escola,
seja agente da saúde, um defensor dos animais, um defensor das minorais,
um militante global, um ecologista!

Se quiser seja até iniciado, um filósofo, seja um instrutor de homens,
um defensor das mulheres e das crianças.

Mas não minta nem fale do que não sabe, e tem feito até agora,
porque apenas repete, repete e repete e até ás vezes acerta
na assertiva do mestre, e quem não o conhece pensa que quem fala sabe,
mas não sabe nada o que fala, porque ainda não ouça!.

Se quiser seja o que quiser, mas nunca fale sem citar a fonte,
mesmo quando usa mil palavras para repetir sem saber, o que o Mestre disse,
com uma frase!

Seja o que você quiser, segundo um monte de arautos e anunciadores
que abundam no momento nas rádios, na televisão, no face book e até no raio que parta, mas que rompa as trevas e se faça luz!

E lembre-se, você que fala todas as línguas e lê todas as escritas que o Eterno
deixou de marcas, lembre-se, ainda que o Macro e o Microcosmo não sejam já grandes segredos,entretanto cada dia mais provas a natureza nos dá, de que não queima etapas ou dá saltos...

E o HOMEM, O JIVA, Filho da Terra e Borra de JEOVÁ numa mistrura com a Poeira de Estrelas, ainda vai sobre o Planeta, sim, e ainda precisa do ar, para viver,
tanto quanto de pão, de água e sal... mas o momento em que deveria ouvir mil vezes antes de falar, é este!

Ou faça como todo mundo faz, seja uma cigarra e cante, ou fale como um grilo falante.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Parabéns São Paulo!


Porta Aberta Paulistana.

Nascida para ser grande entre as grandes, até como porta és magnífica! Só tu poderias ser a capital paulista, onde vivem todas as raças e culturas! “Crescem” e brilham os artistas, e em ti também o país se assenta, com sólida estrutura!

A tua indústria produz noite e dia, a vida de todas as vidas ganha mais vigor e garantia, e as pessoas de todas as partes do mundo, em suas terras inimigas, em ti abraçam-se, amigas!

De coração aberto a todos abrigas, e em ti o pobre se faz rico, o pequeno grande! Ao feio fazes bonito, fruto da miscigenação que promoves, para que sejam teus filhos da geração ao quais ao alto elevas e sobes, e tu com grandeza criastes, e no alto da civilização conservas, bem altos, tão nobres!

São Paulo que te quero livre, grande, limpa, que te quero respeitada e muito bem governada, te quero muito bem apascentada alimentando a fome de quem tem fome, alimentando de saber quem de saber tem sede, alimentando o rico, o pobre, porque és rica e acima de tudo porque és nobre!

São Paulo, esteio do Brasil, refúgio do imigrante, sonho do pequenino, anseio do retirante, objeto do desejo do político farsante, São Paulo da boa herança e de tantos amores! São Paulo da Academia e muitos doutores! São Paulo da Avenida Paulista de tantos valores!
Do Ipiranga, da Barra Funda, Praça da Sé, Vila Maria, do Sumaré, da Água Branca, Pompéia, Vila Madalena, do Mercado da Cantareira, do Tucuruvi, de Santo Amaro, São Miguel, Morumbi, Viaduto do Chá, Teatro Municipal, e de todos os bairros que fazem de ti, São Paulo, Capital!

São Paulo porta maior do Brasil e de ti mesma! Ah São Paulo, não cai na mentira da lesma, do Planalto!

Em Teu estilo quão alma, espírito e corpo maravilhoso! Que honras e ostentas com sorriso orgulhoso!

São Paulo de todas as ciências, de todas as almas, de todas as crenças, por todas as vias, que se não esgote a água doce, com que à sede de todos sacias!

São Paulo de tantas tristezas e alegrias... São Paulo de todos os “Santos” e dos Paulistanos parabéns, pelos teus quatrocentos e cinqüenta e oito anos!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Suave engano

Todos os dias vens dar-me os bons dias,
alma minha gentil, ao despertar,
vendo o teu rosto nas fotografias
que em toda a parte estão do nosso lar!

Chegando a noite, às horas de deitar,
despedes-te de mim, como fazias,
a desejar-me um sono regular
após rezarmos três ave-marias!

Embora seja o céu tua morada
presentemente, desde há vários anos,
sem convivência alguma autorizada,

parece que não sinto a tua ausência,
alimentando o coração de enganos
ao ver-te ainda aqui na residência!

João de Castro Nunes

Quantossomos?



Este sim, é!!!!!!!!!!!

E alguém pode blasfemar...

Mestres?
Para que mestres?
Eu não quero ouvir mais nada!
Aprender mais nada!
Quero antes esquecer,
Esquecer, que ser, é sombra passada!

Buscam uns a escada do divino pra subir,
Outros a escada do divino pra descer,
E ninguém sabe onde é esse lugar!
E afinal para onde querem subir ou descer?

Parei um dia para ouvir alguém ensinando o caminho.
Não dizia se para baixo ou para cima,
Ou se, se devia em algum lugar entrar ou sair.
Pareceu-me inútil escutar falar de caminho
Sem um lugar par se ir.
Mas existe um caminho para além daquele caminho
Que ouvi alguém ensinado!

Embora também esse não tenha uma direção,
Marca a sua trilha o brilho da inteligência,
E o rastro perfumado com a cor do coração.

A inteligência ingênita, naturalmente,
Igual tal a que guia as aves, os insetos,
E o instinto que todo o orbe sente.
E guia a manada pelo deserto.

Quero para mim esse norte meio cego,
Para ver se com a sua luz se cala o meu ego.
...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Desejo do Artista Fotografo



GUERRILHEIRO EXOTÉRICO
.

Geralmente um cidadão risonho, interativo, irrequieto, compulsivo, apressado...

Fugaz como um pirilampo.

Um número passageiro, enquanto personalidade.

Não raramente miliatnte da esquerda, atraído para aí
pelo mistério, que é a única coisa que pode atrai-lo
já que pensar por si mesmo está ainda a séculos de distância.

Habitante natural do vazio, a esquerda, devido na melhor das hipóteses lua
e mais noemadamente noite e pela ordem as sombras, trevas e escuridão mental
mas sonho, muito sonho e astral.

Enquanto exotérico teria naturalmente de agir desde aí
e como porta-bandeira de um pedaço de deus estranho e particular,
farrapo de um deus de um grupo, arma-se de falso arauto dele
e em trevas mentais reverbera asneiras por todos os poros.

E nessa sua trite condição de vazio, imagina existir e estar no vazio o senhor
das trevas, e está longe ainda o tempo de saber que assim como o deus que imgina
também esse diabo nunca existiu.

Desconhecendo minimamente o principio hermético
De que “o que está em cima é como o que esta embaixo...”

Aproxima-se, por osmose o nosso herói guerrilheiro da mancha negra,
que se formou embaixo no meio político, que virou religão,
enquanto ele pratica a religião que virou política.

Este estranho personagem só viria a ser revelado no Brasil pós petismo,
devido o petismo ambientar uma condição semelhante ao limbo,
onde inevitavelmente ecludiriam bactérias e vermes de toda a espécie
nesse pântano.

E devido eles cresce um contingente de pessoas à margem,
vive em condições miseráveis à beira da estrada,
nas favelas, multiplicadas neste dez anos desgovernado petistas em número
nultiolicados inclusive de tragédias naturais,
como se a natureza cega imitasse o petismo e arrastasse morro abaixo
bairros inteiros, com seus moradores, devido também a queda de dez pontos nestes dez anos, na qualidade de vida humana.

E este guerrilheiro exotérico, com o seu exército de alienados e uma mídia
paga a peso de ouro tirado do pão e da boca do povo,
anunciam as quimeras de palha, como se de trigo, sal, pré-sal coisa e tal e fossem
de verdade, e não mais um caso de propaganda do "governo federal" outrora "um pais de tolos".

Mas no país de verdade os sem nome, mas com rosto e cara até na fotografia
muita gente favelada e com fome aumenta às margens da vida, e a morte pelo descaso
médico da saúde, acabou de bater às portas do planalto central.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

SUDHA DHARMA MANDALAM.


O que sabemos, do Eterno?
O que é eterno?
Em quê, é eterno?
No Espaço Infinito e no Tempo Absoluto, inegáveis atributos!
E o que nestes dois cestos vai, com ou sem forma, vai, mas é passageiro.
Ilusão, segundo as doutrinas orientais.
Mas o que lhes fornece a existência Cósmica, a Ordem,
ainda que a criação impermanente, mutável em constante transformação
e os filhos passageiros devorados pelo TEMPO, não saberia dizer
com um milhão de palavras, se as tivesse, o que eterno alguém possa construir
nesse lapso de tempo!
Nós, seres sencientes, pensantes, passageiros e humanos iniciados ou não,
temos apenas o agora!
E também indícios de que a Ordem que dá Ordem ao Caos,
e nós já sabemos que não poderia existir nada, nem a ilusão passageira
se não houvesse essa LEI ou Eterno por traz, de onde tudo provém,
Ainda assim só no agora é possível imaginar o germe da eternidade em nós,
E não fora, ou em outro tempo e lugar...

Mas muito bem ensinava essa magnífica ciência
que remonta a mais de 12.000!

SUDHA DHARMA MANDALAM.
Regência Setenária.
Considera (3) verdades fundamentais: 1) Imanência da Vida Uma de Brahma;
2) A Fraternidade Universal;)3 Hierarquia incumbida de Guiar a Humanidade;
(4) são os principais objetivos:1) Estudar a natureza do universo e do Homem; 2) estudar nossa relativa posição na existência cósmica;3 coordenar a vida exterior com a interior; 4 realizar a Ioga, ou deduzir... realizar a onipresente Divindade.

domingo, 15 de janeiro de 2012

PULSAR CÓSMICO


Existe um pulsar Cósmico, no sentido do termo, Ordenado, portanto, que se não pode negar nem o Pulsar nem o Ordenamento.

E podemos até dizer, que, em nossa linguagem se expressa como ritmo.
E como tudo tem ritmo, as diferenças são determinadas pela freqüência.

E o trino pulsar, sim, pois se há o Primordial e o Diverso, e eu sou amostra no “pormenor” diverso, do pequenino, jiva, animal, também cada um dos Três, Primordiais: FOHATE, KUNDALINE E PRANA o terão!

Fohate, então, transfigurado pelas pressões e ao longo da gigantesca carga e temperatura, talvez seja Sol...quente. Fohate apesar de sua natureza fria e verde, e Kundaline quente, mas também quando já à noite em prateada luz, é fria.

Prana é o fluxo original, o Hálito do Pulsar e mais que isto quem se atreveria a descrever, que sequer até Brahma não saberia dizer mais que Hálito do Pulsar? Hálito Original!

E se não for, há de ser o diabo por ele!

Prana é, faz pulsar e vitaliza e cá, para mim, oxigênio e ar, que não há ar sem prana, nem prana sem ar, que lhe serve de veículo, ao qual, nossos bons e velhos Rishis e Mahatmans da Índia chamam ANTAKARANA de que tudo carece para agir e se manifestar, ANTAKARANA!

Prana Vida e vida Universal Jiva, com os corpos necessários feitos de elementos e sopros de ares com hálitos e venenos.

Oxidar é o verbo infinitivo a serviço da impermanencia, em fluxo e refluxo, etapas, ciclos e tempo...

Este, graças ao movimento inicial que fez ir e vai neste infinitivo conjugar, com as marcas de eventos... marcas no tempo...

Relativo a todos os “pulsares”, em ritmo polar do universo.

Neste recanto, ora aprazível ora turbulento, graças ao fluxo e contra fluxo das civilizações de homens e mulheres, com Sentimento.

E a natureza quente de Kundaline, aí inoculada, fria na lembrança, filha da memória, para guardar a história do Gigante: JEOVÁ nos Quatro Pilares Cósmicos, Assentado, do Homem Cósmico de Sete Almas, Sete Espíritos e Sete Cabeças... e ADÃO num saque contra o futuro, de um abalo do ritmo, estouro de uma “bolha”, do rasgar de uma folha, e eis que nasce o Jiva!

Faz-se o homem individual, partícula, pequena incógnita da Unidade, reunida em volta de Prana no sopro do ar... numa dimensão em que do 1 ao 7 e toda a pauta da sinfonia cumpre-se num dia de Brahma, mas ainda no Quarto anda...

Às cegas numa nação com jeito de Canaã, e o povo com um jeitão meio abobalhado de se ver como continente da vez, e língua de Camões, Pátria de Henrique José de Souza e Cabral, e entre estes Vieira, Anchieta, Pedro II, Juscelino, Getúlio, Fernando Henrique... E o proletário, hoje o homem de 2 bilhões de dólares!
E ...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O Mérito da Incompetência...


Não acreditava no mérito da incompetência, até ver um exemplo claro, disso.
Mas antes daremos um exemplo hipotético, para ilustrar no real como as coisas de verdade funcionam!

Suponhamos então que o piloto de um avião pirateado foi assassinado e o avião voasse no piloto automático.

O estranho invasor, pirata, que assassinou o piloto nem imagina onde está, que dirá entender a instrumentação do avião!

Exceto uma coisa que tinha ouvido falar: Piloto Automático.
E sabia que o avião estava no piloto automático, que ouvira as últimas palavras do piloto com a torre, ou com a base antes de o matar.

Então? “Incapaz” de assumir os comandos do avião, mas com o “mérito” de não mexer onde não soubesse, como o fez, ao invadir o avião!

No exemplo real, tem até mesmo o Real como o seu motor...
Desde no mínimo vinte anos atrás, e também com as bases anteriores a essas, a NAVE BRASIL, muito bem reformada, vem, a partir de dez anos atrás, no Piloto Automático.

E o senhor Luiz Inácio, o último ex-presidente, muito falante, deveras muito falante e às vezes até vociferante num monologo de um tema recorrente, em duas vozes vociferava: com uma batia as mãos no peito, repetia aos berros eu, eu, rindo ironicamente dos outros enquanto divinizava as suas qualidades.

E o fazia o tempo todo, tinha todo o tempo para isso, a Nave Brasil no Piloto Automático, com o combustível do Real e seu passado recente de grandes realizações em todas as áreas, essenciais, instituições cinqüentenárias, como a EMBRAPA Pró-álcool e outras, e tais...

Saudável, graças à cirurgia do Proer, e a nave no Piloto Automático, Luiz falava de si em todos os tons e sem dó nem respeito ao outro, e a quem até se dizia antes amigo, difamava.

E a todo o pulmão vociferava e bradava caluniando Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco, como se estes fossem uns demônios, quando na verdade foram eles os comandantes que à Nave Brasil colocou no ar, tirando-a naquele momento anárquico, onde, aliás, o senhor Luiz e sua turma pilotando-a às vezes à deriva, apesar de ainda agora o real, mas a vossa incompetência nas áreas fundamentais, aonde o piloto automático não chega, a obriga a mergulhos e rasantes no pântano, e meras chuvas arrastam vidas, enterram sonhos, esperanças e enquanto a mídia apresenta o brasil maravilha, à PÁTRIA submetem à vergonha mundial, de ser o país mais corrupto do mundo!

Pois e não é que Nave Brasil é, nesta década do senhor Luiz e do Pt senhora de dois recordes, mundiais!

“Este é o país” mais corrupto do mundo, parabésn senho luiz chegou lá, e, por isso, numa projeção e prodigalidade crescente, também o país que mais produz bilionários, da noite pro dia, tendo curiosamente o senhor Luiz Inácio e seu filho como pródigo exemplo, com mais de 3 bilhões de dólares, em oito anos!

Isto dentre dezenas de outros, recém bilionários, tendo como pólo central o senhor Eike Batista, outro caso raro e prodigalíssimo de Pai pra filho.

E este é o pródigo país onde metade da sua população vive feliz, com menos de 300 reais mensais, inclusive eu, talvez com um pouco mais.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Dom Pedrro II



Ingratos

Hoje tenho a honra de celebrar um Soneto,
em Sol Maior!
Hoje reverencio o homem,
superior, magnânimo, cientista,
integro e amigo do povo...
Monarca verdadeiro
e um Imperador Honrado...
Um verdadeiro HOMEM!
E o faço através de sua própria voz,
num soneto majestoso,
Obra Prima da Alma Humana.

Ingratos

Não maldigo o rigor da iníqua sorte,
Por mais atroz que fosse e sem piedade,
Arrancando-me o trono e a majestade,
Quando a dous passos só estou da morte.

Do jogo das paixões minha alma forte
Conhece bem a estulta variedade,
Que hoje nos dá contínua f'licidade
E amanhã nem — um bem que nos conforte.

Mas a dor que excrucia e que maltrata,
A dor cruel que o ânimo deplora,
Que fere o coração e pronto mata,

É ver na mão cuspir a extrema hora
A mesma boca aduladora e ingrata,
Que tantos beijos nela pôs — outrora.

Dom Pedro II

E ao senhor JCN, sugiro esse link

http://www.sonetos.com.br/enviar.php

"DEIXA DE CONVERSA FIADA, PÁ!"


Há momentos em que é possível acontecer e inimaginável! E como o “acontecer” quase sempre tem a mão do homem por trás, coisas incríveis acontecem!

Mas devido a esses momentos trazerem a marca e às vezes a cicatriz desses encontros, entre pessoas, algumas pessoas falando parecem grilos falantes!

Alguns até cantantes e grandiloquentemente “sonetem” até ao melhor estilo dos melhores, tendo Camões lá no alto!

E um sonetista inveterado até de verdade doutor jubilado, anda ainda em guerra e seu escudo e a sua marca é a sigla JCN.

Mas o que quererá dizer com o seu cavaquinho arcaico vossemecê, ao agredir tudo por onde quer que passe?

Nova Águia, Serpente Emplumada, em qualquer sitio e estrada por onde o vi ao que trouxesse a mão o atirava em alguém, sonetando sem parar e com o já quebrado cavaquinho debaixo do braço vossemecê para cá e o pá pra lá, num ritmo de samba de carnaval, mas o JCN nem é de cá!

Então, qual é a sua, JCN? Qual é a sua de andar por aí mandando todo mundo se calar, como ainda há pouco mandou a mim, em nome do quê, JCN?

Quem é você JCN? Que pelas áreas de serviço ou comentários virtuais andais a jogar pedras na vitrina dos outros?

Quem é o senhor JCN, afinal? General de que banda?

Ainda não sabe que dentre mais de 7 bilhões de humanos é 1 deles, só 1 deles e vive num pequeno planeta nos confins de uma galáxia com mais de cem bilhões de estrelas, nesta nossa pequena irmã de 200 bilhões de outras galáxias, no Universo?

Bem, o senhor JCN agora já sabe! Dos mais de 7 bilhões de terráqueos é só um, é só uma alma, dos mais de 7 bilhões de corpos é só 1 corpo, apenas 1 corpo, quiçá já meio velho, quiçá sem ainda atinar para onde vá, em breve!

Mas ainda assim viva e deixe viver, diga e deixe dizer, facilite ao outro o que puder facilitar, e aproveite o tempo para praticar a amizade.

Amizade, meu caro JCN é um estado entre a razão e amor!
E o amor, como bem sabe, no Universo é da MÃE DIVINA pelo Filho, o Verso!

Saiba mais, meu caro JCN, que aquele “NADA DE NOVO DEBAIXO DO SOL” e quem o disse são de tamanha dimensão, que, só um atrevido ou tolo atrever-se-ia a desdenhar do que nem imagina quão profunda e inquietante relação revela, quanto à milenar evolução humana!

E agora, aqui pra nós, como diria isto tudo, Camões? Não sei como ele diria, mas Camões está muito longe desse espaço pessoal de um dentre os 7 bilhões, para compor a alma de um povo imenso e ser Grande Alma, ou MAHATMAN, como é Gandhi, por exemplo, e isso eu sei!
Então! PAZ, AMOR, SABEDORIA e sejamos facilitadores da vida e distribuidores de amizade!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Nada de Novo Debaixo do Sol


Ah, você está satisfeito! O Brasil ta uma maravilha! O Brasil ta bumbando na televisão!
E o mal feito, execrável abominável suavizado no Zorra Total!

Mas no dia-a-dia aqui bem perto os preços subindo, as dívidas aumentando, e o dinheiro, mesmo de plástico, sumindo.

Aqui bem pertinho, se precisar ir a pé e precisar de um doutor, doutor não terá em menos de seis meses!
Mas se até lá não morrer, quando chegar o seu dia e for até lá, que pena o doutor não veio e amanhã é vaga já é de outro, que terá o mesmo destino!

Há quem mame em chupeta de ouro, há quem usufrua as benesses que a fortuna pode
Comprar e quanto usufrui, quem tem dois bilhões de dólares, quais os tem muito bem guardados o senhor Luiz, que os ganhasse em oito anos?

Dois bilhões em oito anos convertidos em real, correspondem a um milhão duzentos e tanto por dia!

Mas assim do dia para a noite, Malaquias?
Como assim, da noite pro dia, Juvenal?
Oito anos se passaram! Em oito anos o senhor Luiz Inácio da Silva ganhou dois bilhões de dólares, mas graças ao numerólogo dele, que o aconselhou a adotar a prótese lula, durante uma rodada de números e cachaça, para compensar a amputação por inépcia de um dedo, que perdera para o torno, ao qual desafiara!

É, caro amigo Juvenal, parece que você tem razão!
O cara é mesmo muito bom! Dois Bi, das verdinhas, em mais de uma milha de reais por dia?
Cara, esse é bom mesmo!

E a prova irrefutável está sacramentada na herança genética que seu filho herdara, e os seus novecentos milhões de dólares de capita - bi e tanto de reais num é quarque um que garra, não!
Num é?

Mas em nome do respeito à vida e que à minha não quero melhor que a da formiga e pelas vidas sacrificadas pelo descaso de um caso de lesa humanidade e que a mídia refém da nossa caixa, do nosso banco, da nossa petro, da nossa casa, da nossa bolsa e da nossa vida não mostra!

Mas acolá ainda e cada vez mais um tira a vida do outro numa completa banalização da vida!
Mas bom seria se uma só maneira houvesse de tirar a vida, mas são tantos de uma só vez e aos poucos, para depois de consumada a morte da inteligência, reinarem os porcos!

Ah, sim! As crianças cristais estão chegando em todos os cantos! As crianças prodígios!
Os ricos vão ficando geniais e gordinhos e os pobres cada vez mais enfezados!

UAI, SÕ! Não era assim que haveria de ser? Com seria então pois 2.012?
Tudinho resolvido, tudo certinho...

UAI! Mas continua o roubo do dinheiro do povo, a fome, prossegue a mentirada, crescem os impostos, aumentam as dívidas e não há mesmo "NADA DE NOVO DEBAIXO DO SOL", como o dissera Kunaton, ao despertar da carne para o espírito!

Nada de Novo Debaixo do Sol, de cuja verdade ao homem moderno sequer cabe desta beleza de frase fazer uam canção!

Ainda bem que poderia sair uma dessas coisas dos tempos da estrela vermelha no peito! Ainda bem!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Querem comparar os de Brasília, com essas áves? Tenhma pena das áves!.


Ainda na polaridade dia e noite e “dentro fora” muitas coisas ficam por dizer, mas tantas em vão se dizem que o silêncio é mesmo ouro e a palavra prata!

Transformá-la em ouro é uma arte rara, mas ainda bem que os Versos de Ouro de Pitágoras juntamente com as revelações dos Grandes Mestres a elevam a essa categoria!

E não por outra razão temos as palavras douradas em forma de arte, palavras de ouro em sentenças divinas, e muitas de prata, na boa literatura e uma abundância assustadora de palavras de ferro, quase todas inúteis destinadas á sucata e à ferrugem.

Claro que, em hipótese, por serem palavras de um vocabulário até poderiam ser recicladas em algo esteticamente melhor que a ferrugem em que se converteram, mas para que serviria esse exercício, inútil?

As palavras ordenadas em sentenças, períodos, parágrafos, textos etc. podem ser corrigidas, e são, mas recicladas não.

Para que serviriam as palavras recortadas de um texto inútil, por exemplo?
Reciclar palavras é então exercício ridiculo, como é impossível tentar dar moral a um político! Não é de sua natureza a moral e a ética, não fazem parte de sua formação.

Conquanto no jogo das palavras não existam vencedoras nem derrotadas, pois individualmente nenhuma palavra tem o espírito de porco do homem, que pretende ser melhor que o outro.

Pena é que esse gigante ao vangloriar-se de qualquer feito, submete as palavras a esse vexame, desrespeitando-as sem nenhuma compaixão, como faz com os animais que escraviza, tortura e extingue!

Também à palavra e à própria língua se os deixarem sem rígida vigilância farão o mesmo, ou ainda pior, se porventura como ora andam de ministros, lá no MEC, ou sentados no trono do rei, que pode até ser rainha!

Imitam na prática algo impossível de acontecer na natureza, que seria o caso de abelhas, de repente, adotarem um partido ideológico e a vida da colméia dirigida por um sindicato que nem saberia o são abelhas, embora se lambuzasse de mel.

E isto pode até parecer ficção, mas é a mais pura realidade da Brasília vestida de vermelho, embriagada, com uma estrela no peito e fora do eixo sem compromisso com a harmonia da colméia, tenta impor a lei do silêncio e o partido único.

Seguindo as regras de ferro partidárias/sindicais, numa demonstração de como a palavra de ouro virou ferro e o ferro virou sucata arrastando a língua ao limbo da ferrugem, juntamente com a decência do serviço público, no primeiro escalão, comandado desde a câmara do rei e seus príncipes de papel...

E por que esses que poderiam ser de papel de jornal reciclado, são príncipes de papel especial, muito branco?

Apesar de a tinta e o conteúdo serem negros pelas suas moral e ética completamente sucateadas, já em pura ferrugem, não precisavam derrubar tantas árvores para fazer o papel e fabricar esses príncipes, nem eles deveriam usar palavras que nas sua bocas se tornam menos que ferrugem, malditas!
...

domingo, 8 de janeiro de 2012

Ao meu definitvo Mestre Henrique José de Souza


O FILÓLOGO E O GUARDA NOTURNO,

numa conversa virtual, querendo cada um dizer alguma coisa,
M já tanto um quanto outro sem ter muito a dizer, das novidades debaixo do sol, nestes últimos séculos, de civilização ariana, ocidental.

O filólogo doutor faz sonetos doutorais, e o guarda noturno proseia rude sobre o que ouviu...
O filólogo sabe da língua, sabe da lida... – “mas Camões sabia mais, sabia da essência da vida, da qual dizia buscar a forma... assim coma os rios buscam o mar, assim com o gênio busca a ideia mais pura e mental com forma quase perfeita, de se expressar fiel ao impulso original que gerou o cosmo”, intervinha o guarda noturno.

Deveria então o filólogo prosear, falar sem rimas ao exercer a voz coloquial, sem o já meio arcaico, embora marca, “quem é vossemecê?”

O guarda noturno ouviu o soneto em essência genial, e que não se atreva a criticar quem não conheça, na integra, os pilares da estrutura da mensagem! Que não se atreva quem olhe ainda do adro da igreja e critique o que não ouviu e ainda não viu o novo facho!


CONSUMATUM EST

Envolto no sudário terrenal,
Expiando, na cruz, um ideal
Cristo morreu num drama sobre-humano,
Perdido nas traições do peito humano.

Mas ao pulsar do peixe zodiacal,
De Christian Rosenkreutz a São Germano
O Cristo viveria no São Graal,
Até rasgar-se o véu do grande arcano.

E em longos vinte séculos de lutas
Dolorosas, titânicas e ocultas,
Só agora conclui sua epopéia.

Tudo está consumado nesta idade.
-Levanta-te e caminha, humanidade!
Levanta o facho do Senhor Maitréia!

JHS

Gênio mais que genial, e sua epopéia moderna pra além da aldeia global!.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Escadas e Rabanadas



Para além da arte, só duas situações nos esperam ao sairmos de casa:
Em qualquer esquina alguém com as armas apontadas para nós,
mesmo que apenas um olhar atravessado, ou, então,
alguém oferecendo escadas para subirmos ao céu.

Escadas esotéricas, psíquicas, escadas religiosas, milagreiras,
todas com garantia de subirmos pro céu!
Senão imediatamente, já,certamente durante a morte!
Há escadas recicladas que algum exotérico montou de uma orelha filosófica
ou a perna quebrada de uma frase de um iluminado, uma versão moderna
em degraus de uma profecia, etc.
Que eu rude e pequeno depois de subir em algumas dessas escadas
e descobrir que não há céu algum ao qual subindo não se caia de lá
esborrachando-se todo no chão, o que desejo de coração é voltar
à minha pequenina Bodiosa antes que acabe e subir a qualquer morro
meio afastado da aldeia e aí ficar agasalhado pelas pedras se fizer frio,
ou sentar debaixo de um carvalho, se fizer calor.

Se possível voltar no tempo onde ainda não havia televisão, internet e apenas
as cores de cada estação, com as suas coisas e eu ainda inocente
nem sonhava com essas escadas e fórmulas de salvação e vida etrena feliz!

É, o mundo criou muitas coisas inúteis e artificios de consumo!

Antigamente rabanadas, por exemplo, tinham sabor de rabanadas.
Hoje ainda há boas rabanadas, mas já as há com sabor de vodka,
de hortelã desidratada e até com sabor de salmão, com um leve toque de louro
e até um brilho a ouro.

Nada sério! Estas minhas rabanadas são como os versículos religiosos,
são com as fórmunlas divinas num envelope vazio à espera da oferta em dinheiro
que valem tanto quanto o montante depositado...

Iguais às rabanadas modernas, assadas no forno,
que as fritas, diz quem não entende de rabanadas, fazem muito mal!
Mas conversas muito sérias, dessas de gente muito recatada
que tem a solução definitiva para todos os problemas, apesar de modernas
fazem mais que mal que as frituras, pois em definitivo não existe nada.
Para mim, é claro!
E é assim que Escadas e Rabanadas irremediavelmente inúteis
podem ser salvos por um Soneto genial, que aí sim,
teremos algo que valha a pena!
Bem, a fórmula de um soneto genial?
Quem sabe é quem o escreve e eu gosto, ou não!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Cúm Carago Pá!!!!!


Arte.
Muito já falei de arte, e pouco de arte eu sei, mas reconheço
onde ela é viva e toca o meu sentimento e desafia a minha inteligência.
Em poesia e particularmente o soneto, Camões na Língua Portuguesa, e mais alguns tais...


Florbela, Pessoa, e todos os grandes “sonetistas” do mundo, desde Petrarca etc. tão admiráveis artistas que eu, gostaria muito de ser poeta, mas não sou poeta!

Mas se o fosse não o seria altamente técnico, preciso na língua de Dr. Filólogo, medido e rimado na regra artística, em linguajar culto de quem viajou por Cícero, Homero, Platão, Dante e tantos mais clássicos, inclusive o código divino na bíblia aristotélica, mas sem alma, sem gênio, sem o fogo e água juntos na harmonia de um soneto, que revela uma alma grande ou trágica ou cômica até, mas grande como em Bocage.

Não, não sou poeta, mas esse fogo, esse olhar eu tenho, mas não tenho a métrica nem a técnica e se escrevesse sonetos ficariam parecidos a peças de madeira, até com acabamento, mas artificiais.

Não, sonetos eu só amo os sonetos! Com alma, naturalmente não com regras como já os vi até por aí bem próximos, e a alguns até enfeitei de cores.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Reflexões.


Mas eu, o que sou?
Conglomerado de bactérias, células, órgãos, sistemas
e uma pele externa, que mantém tudo dentro aquecido,
numa pequena lagoa de água morna, onde vivem espécies...

O ego, que é o senhor de si mesmo, que no caso sou eu,
por isso é que vou ciente dos limites do tempo,
consciente de quanto já do meu passou, mas os feitos nem são tantos!
A verdade é que pensei muito, revirei pensamentos
e sensações voluntárias e involuntárias de pernas para o alto,
medi e meço constantemente o meu pulsar geral...

Posso mesmo afirmar que nesse verdadeiro pântano biológico,
Onde está o suporte á vida física, é que surge a ideia de mim,
independente, senciente e pensador.

Às vezes reflexivo, mas certo de que tenho seguramente
uma natureza emocional e outra mental,
que embora opostas interagem entre si e fazem por mim
o que eu julgo ser o meu eixo.

Eixo que determina o meu andar, em duas pernas, que determina
meu equilíbrio psíquico, reconhecendo no meu espelho
o outro, sem o qual o mundo concreto e abstrato
seria no mínimo confuso.

Pois o animal político faz, sim, de espelho o homem, mas,
como eu a poucos homens ande vendo, meu espelho estendeu-se
ao Cosmo.

Levando ao pé da letra o significado Cosmo: Ordem Universal,
Caos, ao contrario: desordem, trevas e mau entendimento, mas
às vezes também necessário para reordenar, transformar, recomeçar...
E desses infinitos infinitivos desvendar o homem
é o que cada homem tem a fazer, começando por si mesmo,
tanto na Ordem quanto no Caos...

E um eixo e naturalmente umas base sólida, de conhecimento,
amplo horizonte e despidos de reservas,
sem a responsabilidades de saber, porém seguros de que as bases nas quais fundamentamos a ideia de nós, são as mais duradouras...

Sim, pois, que uma ideia frágil desaparece de um momento para outro,
e portanto o tempo sem existir cumpre o milagre de certificar
e fornecer conceitos de nossas "verdades", ainda que todas passageiras...

E o que não é passageiro é Eterno, mas nesse caso só o Eterno é.
Então a partir deste meu pequeno lago envolvido por uma bolsa de pele
para onde convergem energias, universais, animais, vitais, sensitivas e mentais
poderosíssimas, após bilhões de anos de experiência no laboratório
do Espírito Santo nesse Cosmo, chegamos até aqui como Uma Unidade,
ainda na ilusão de que individualmente somos uma lagoa
que se transformou numa praia exclusiva, que requer Bilhões de Dólares
para a sua manutenção...

Por regra, em tempos modernos, desviados
dos cofres públicos, numa demonstração de extrema pobreza espiritual,
como recém relatava a Revista Forbesa fortuna de um ex presidente proletário,
com mais de 2 bilhões de Dólares em torno de sua ilha,
por sinal ora acometida por uma revolta celular, terrível,
localizada próximo ao pomos que se transformou em Discórdia
quando deveria ser de Concórdia.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A minha deusa-mãe


Tenho uma deus-mãe de terracota,
pela mão de Picasso rubricada,
que apesar de não ser de era remota
não trocaria, amigos, meus, por nada!

Valor arqueológico não tem,
é coisa que está fora de questão,
mas da sua beleza estou refém,
como a jóia da minha colecção.

Por dinheiro nenhum me desfazia
da sua posse, pois a considero
seguramente de maior valia

que todas quantas, por quaisquer motivos,
se encontram nos museus ou nos arquivos
do mundo inteiro: essa eu vos assevero!

João de Castro Nunes

A magia dos sons

A música não sei por que razão
dos astros me aproxima, das estrelas,
como se acaso eu fosse uma porção,
um simples grão de pó de qualquer delas.

Sinto-me levequando ouço tocar
a sexta, a nona, a quinta sinfonia
do grande génio que me faz sonhar
com deuses em serena companhia.

É a mesma comoção que eu sinto lendo
dos magnos vates as composições
desde Bocage, Antero até Camões.

Sem pretendê-las igualar, entendo
que a poesia deve possuir
da música o seu mágico... elixir!

João de Castro Nunes

Feliz 2.012, numa segunda feira: 02/01/2.012=8.



8 é síntese de alguma coisa, como é síntese de alguma coisa o que acontece a cada milésimo de segundo... no Mundo e no Cosmo.

E para você, Jovem, caso anonimamente pense ter encontrado Deus, em alguma esquina, através de um pastor, e integrado a seu rebanho baba agora de êxtase, canta e chora de alegria achando numa comoção coletiva que deus está chegando, ou o pastor o incorpora, lembre-se: tudo isso é só o que você traz dentro de si e sente em contato com o estímulo externo.

Não há nenhum deus fora com um apêndice ou mão para você segurar... Deus fora é tudo isso que os teus sentidos te mostram... Tudo. Essa Natureza “Naturada” deslumbrante, e “Naturante” desrespeitada por tantos, quiçá, incluindo você!

Caso seja uma Noviça, Infanta debutando na terra, vale para você a mesma coisa, que vale para o Jovem, apressado, deslumbrado com a luz artificial numa igreja, ouvindo a canção do cantor, ou cantora.

Ah, sim, como diz o ditado, “o buraco é bem mais embaixo” e a vida é regida por leis tão espetaculares que, ainda vós, jovens infantes debutando na terra como jivas, negais, embora cegos, a elas vos submeteis.

Carma, Reencarnação, Livre Arbítrio e Evolução, como negá-las, se houver um mínimo de juízo?

Causa e Efeito... se você chutar uma caixa de papelão, na rua, e ela contiver um pedra, se tiver um mínimo de juízo saberá o que acontece se você não chutar a primeira coisa que encontrar pela frente.

E vale como carma “negativo”, por exemplo, ser mãe para aquela mãe que aos seus filhos carrega, como um peso; e “positivo” para aquela mãe que, embora aos gritos os ame como uma benção, que realmente uma benção divina é o que os filhos são.

Sim, "as coisas do mundo são as mesmas" com que o Eterno leva adiante a sua evolução, dando corda total ao individuo com o Livre arbítrio, e o resultado disso, como efeito das causas e reencarnação inegável, que até uma minhoca reencarna de si mesma, num pedaço, que dirá uma alma que se julga divina, morrendo com a carne!

Depois de bilhões de anos de evolução de um projeto do Eterno em construir uma humanidade? Chega neste ponto em que um homem, por melhor que seja tendo vindo a primeira vez encerra sua experiência, e volta ao seio dele? Fazer o que lá?

Que desperdício de almas, que aqui vêm aprender a ver dentro de si um Deus Verdadeiro!

“Mas em verdade eu vos digo”... Repetindo a forma da palavra de Jeoshua, ou Jesus para os leigos, Deus no homem interno é só uma ideia de Deus ou Daquele que É, pois o Eterno não tem nome, nenhum nem precisa de nome, e Deus foi um nome como todos os outros, que o homem lhe deu,s

Já o Deus externo... será o Deus fora que veio até você como criança, que você guiará com educação, carinho e amor ao seu interior, para que, a exemplo de você, também ela encontre o seu Deus Interior, que é o objeto real de encontro possível, através da reencarnação.

Obs. Estas leis: Karma, Reencarnação e Livre Arbítrio vêm desde milhões de anos entre nós como guias e Leis da Evolução, e não estão sujeitas a umas corruptelas de sua interpretação, que servem a algumas seitas modernas, outras que também acham ter descoberto a origem do branco do leite... embora muito distantes do que seja a rencarnação e o que de fato reencarna...

2.012 somando 5, indica o que até aqui, para os iniciados tem vindo a construir o homem; mas este tem que, a partir de agora mergulhar dentro de si, ou morrer ao longo do tempo qual estátua de sal, olhando para trás...