domingo, 18 de setembro de 2011

Grilos falantes. Sorte que as águias não comem grilos



Texto corrido,
Nascido do parto, no momento em que o pródigo corria da conversa metafísica que poderia revelar a sua farsa que carraga numa taça de saberes que ostenta de coisas das quais não sabe.

Fugiu dissimulado e ofendido e nem seu séqüito minguado o seguiu.

Mas não nos iludamos pelo séqüito não ter fugido com ele, não nos iludamos que o sono, a irritação de um revela já o contágio do néscio, que de grilo falante no seu habitat grilar sem parar de coisas das quais não sabe,
até a instrução que buscavam na sede da Ordem ecoou no concavo vale da alienação e não encontrou eco em seus ouvidos, devido ao barulho infernal do grilo falante até em silêncio já os haver arruinado, de tanto grilar o grilo falante de coisas das quais não sabe.

Calem-se, pois todos os grilos falantes, que a quem deseja ouvir a voz do Logos pela bico das aves, pela boca da água a correr no córrego, pela voz do vento fresco à tarde aos seus ouvidos agridem de tanto a grilo falante grilar coisas das quais não sabe.

Calem-se, pois grilos falantes, que não há no cosmo registro de vossa voz sem tino nem cânone!
Todas as vozes têm um cânone universal, mas estranhamente a voz irritante e vazia do grilo falante, não portanto cale-se grilo falante e não grile de coisa das quais não sabe!

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