quarta-feira, 22 de junho de 2011

Polaridade II



Polar é ainda o que dos pares nasce e cresce.
Amor e ódio, frio e calor, alegre e triste e tudo mais que de um tronco original polar nasce a cada instante sem predicado, e os já catalogados nas estatísticas.
Mas amor e ódio são os mais presentes no dia-a-dia e na esfera da paixão gravitam numa linha, muito próximos.

E assim como Yang no apogeu se torna Yin e vice-versa, também o amor em ódio se converte.
Mas só em raríssimas exceções o vice-versa do ódio em amor convertido acontece, e representa a suprema alquimia.

E uma dessas conversões é até difícil ilustrar, com personagens, mas em hipótese é possível e assim como o supremo gozo da alma, ao encontrar o seu bem amado Eros, também o ódio em amor convertido há de ser arrebatador.

Este seria um garnde tema de um roteiro permanente, até que se consuma o equilíbrio.

E assim é que a polaridade se trona quase visível nesse ponto, supremo, no meio, no equilíbrio entre o fogo e a água, maravilhosos!

Se quiserem um roteiro para salvar o mundo, peguem esse tema: conciliem o fogo com a água.

Brincadeira? Não! Mas se alguém detectar loucura no que digo, não se assuste, se vier a confirmar que eu sou louco.

Mas louco na medida em que até afago a minha loucura, e faço até questão de tratá-la com deferência.

A boa loucura de ver as coisas no seu leito natural, e na mais “desintelectualizada” forma possível.

Algo oposto à loucura tola do intelectual que gira em torno da cabeça brilha na cara desses... que por aí balbuciam intelectualidades empoeiradas, que retiram de suas “cupinzadas” prateleiras.

Mas nós, os loucos vamos salvar o mundo, equilibrando o fogo com a água, que é muito melhor que alimentar os objetos obsoletos, dos caras de fogo, que babam de raiva!

Vamos, pois construir um medidor da baba e um termômetro, para medir a temperatura do fogo dos engolidores de fogo derramadores de baba.
...

Nenhum comentário:

Postar um comentário