quarta-feira, 20 de abril de 2011

A essência depende de um veículo onde se deposite. A espada guarda.


PASSAGEM II

Sorriso farto nos lábios
Passou por mim a sorrir
Cantando o que só aos sábios
É permitido ouvir...

Pois cantava bem de olhos
Brilhava a sua face rosada
Que hoje a choro aos molhos
Não ver a sua aura dourada.

Passou por mim tão depressa
Por pouco eu nem a via!
Entretido na velha conversa
Quase nem vi passar a Sofia.

De modo que meu coração
Minha alma e o meu amor
Perdidos na grande ilusão
Segregam-me forte amargor.

Um comentário:

  1. D Passagem de um estado ao outro, nem sempre
    é compreendido o consequente momento.

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