Queridos amigos e amigas, no intervalo de uma prosa e outra
Uma ideia de poesia através
de um olhar...
Obrigado pela vossa presença
Olhar
Mas que olhar é esse,
Olha e nem sabe o que olha,
Que olha e não vê nada
E já o céu escurece,
Quando na terra anoitece
Com medo e ofensa velada?
Mas que olhar é esse
Que depois de tanto olhar
Com os olhos tão cansados
Depois de muito corridos
Igualmente caminhados
Já tampados os ouvidos
Com gestos aquietados...
Que olhar é esse?
Que olha sem ver lá fora
E sem saber olhar dentro,
Que será que vê agora
Sem ter como ir embora,
Sem rumo prumo nem centro?
Mas que olhar é esse,
Perdido e fora do eixo
Esperando que escureça
De olhos fechados não veja
O que tanto quer e deseja,
Ainda que não mereça?
Mas que olhar é esse,
Olha nem sabe o que olha
Mas já no fim da estrada
Por mais que recolha
De tudo o que olha
Com a face molhada,
Só tem o que chora,
Porque olha e não vê nada
E não há o que farta
E porque nada tenha,
Espera de [Agartha...]...
Ou do céu lhe [venha]?!...
Rica mesa muito farta...
Mas se cair do céu
Só o raio que o parta.
Velho da Montanha
Para alguns. era bom mesmo só o raio que os parta.Outros,olham,olham e não enxergam nada.
ResponderExcluirfraterno abraço.
Ana, muito especialmente...
ResponderExcluirSalve generoso gênero feminino, que de seu ventre bendito
Dá á luz a vida humana!
Salve heroína mãe, parabéns pelo seu dia, que são todos os dias
Muita saúde, paz e harmonia
E meu fratennalíssimo
Abraço
Júlio
Pois,pois..já disse alguém um dia:
ResponderExcluir"pior cego é aquele que não quer ver".
ah claro! fraterno abraço e beijinhos respeitosos!
Boa tarde.
ResponderExcluirParabéns!