sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Blogues, apenas Blogues ...

Ainda na questão Blogues, recebi um e-mail, citando, entre outras coisas, que: (tudo vale a pena se alma não é pequena).

Realmente sim, tudo vale a pena, mas quem tem a medida do grande e do pequeno e qual o critério de avaliação das almas?

E o mais importante: quem poderá fazer a avaliação em um mundo regido pela Lei de Causa e Efeito?

Claro que não se pode conceber a lei de Causa e Efeito ou Carma sem conjugá-la com a Reencarnação e o Livre Arbítrio!

Pois sim, existem Grandes Almas, e como essas Grandes Almas são conhecidas?

Evidentemente pelos seus feitos, mas geralmente devido às travas do entendimento e às trevas que às vezes se parecem com caibros enfiados nos olhos, só tempos depois são reconhecidos, para manter viva a frase do Cristo:

“Ele já veio e vós não o reconheceste”.

Mas existe um método e uma escola onde são mantidos certos conhecimentos que se completam entre si, tal como Carma, Reencarnação e Livre Arbítrio na questão das Leis que regem a fundamental das Leis, que é a lei de Evolução...

E este conhecimento torna fantasiosas as ideias soltas, até certo ponto simpáticas e aparentemente interessantes, conquanto falhem pela fragmentação das informações esparsas e desconexas.

Claro que um bom observador logo nota, e em notando, se puder, deve esclarecer o assunto e isto tem um preço não muito barato...

É que, as pessoas estão satisfeitas com os seus brinquedinhos e não querem abrir mão deles.

E também deve ser compreensível este comportamento, pois revela certo zelo para manter as suas convicções, e isto é bom, desde que não ultrapassem os limites do razoável e se sintam satisfeitos com o que sabem.

Este estado de satisfação me parece ser o mais terrível!

Mas voltando à questão das almas grandes e pequenas, no dia a dia são notáveis as manifestações de amor e respeito ao próximo, equilibrados com equivalente grau de “inteligência adquirida”; e se aqui não há grandeza humana, que por fim é grandeza de alma...

Aonde, então?

Certamente, para não me alongar na questão alma pequena... Desçamos, pois ao grau minúsculo por aí quase não haver vestígio de alma, que é onde hoje se encontra a maioria da classe política.

E quanto mais elevado o cargo, mais baixo o estado, sendo o Brasil, no momento, um exemplo raro de tão profundamente mergulhado o mais alto no mais baixo gueto da moralidade.

Alma, aí?

Rezam as tradições e até mesmo ensinam tratar-se de alma coletiva... E assim é que temos entre outras almas grupo de ratos e demais bichos, insetos, e de certa forma a flora...

2 comentários:

  1. (Delírios de uma Poetisa)


    Caminho no meio da multidão e não vejo nada.

    Solidão e não existência...

    Olho para trás e vejo poeira.

    Poeira das transformações.

    Mas o que se pode transformar se não há nada?

    Olho em frente e vejo o sorriso se apagar.

    Formas, só formas e desmanchar.

    Vácuo... Silêncio e nada.

    Tudo é nada.

    Uma voz longínqua!

    Uma vos diz: vem!

    Para onde hei de ir?

    A vacuidade é espaço sem espaço
    No tempo sem tempo!

    O que há?

    Nada há, só o caminhante
    Invisível movido pela ilusão.

    E a voz?

    É o estrondo a desmanchar
    O nada em nada.

    Que bela é ainda a ilusão das cores!

    Cores?

    Como o vazio poderá ter cor?

    No finito não há infinito.

    O infinito do finito

    Tem cor.

    A cor da ilusão.

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