Ainda na questão Blogues, recebi um e-mail, citando, entre outras coisas, que: (tudo vale a pena se alma não é pequena).
Realmente sim, tudo vale a pena, mas quem tem a medida do grande e do pequeno e qual o critério de avaliação das almas?
E o mais importante: quem poderá fazer a avaliação em um mundo regido pela Lei de Causa e Efeito?
Claro que não se pode conceber a lei de Causa e Efeito ou Carma sem conjugá-la com a Reencarnação e o Livre Arbítrio!
Pois sim, existem Grandes Almas, e como essas Grandes Almas são conhecidas?
Evidentemente pelos seus feitos, mas geralmente devido às travas do entendimento e às trevas que às vezes se parecem com caibros enfiados nos olhos, só tempos depois são reconhecidos, para manter viva a frase do Cristo:
“Ele já veio e vós não o reconheceste”.
Mas existe um método e uma escola onde são mantidos certos conhecimentos que se completam entre si, tal como Carma, Reencarnação e Livre Arbítrio na questão das Leis que regem a fundamental das Leis, que é a lei de Evolução...
E este conhecimento torna fantasiosas as ideias soltas, até certo ponto simpáticas e aparentemente interessantes, conquanto falhem pela fragmentação das informações esparsas e desconexas.
Claro que um bom observador logo nota, e em notando, se puder, deve esclarecer o assunto e isto tem um preço não muito barato...
É que, as pessoas estão satisfeitas com os seus brinquedinhos e não querem abrir mão deles.
E também deve ser compreensível este comportamento, pois revela certo zelo para manter as suas convicções, e isto é bom, desde que não ultrapassem os limites do razoável e se sintam satisfeitos com o que sabem.
Este estado de satisfação me parece ser o mais terrível!
Mas voltando à questão das almas grandes e pequenas, no dia a dia são notáveis as manifestações de amor e respeito ao próximo, equilibrados com equivalente grau de “inteligência adquirida”; e se aqui não há grandeza humana, que por fim é grandeza de alma...
Aonde, então?
Certamente, para não me alongar na questão alma pequena... Desçamos, pois ao grau minúsculo por aí quase não haver vestígio de alma, que é onde hoje se encontra a maioria da classe política.
E quanto mais elevado o cargo, mais baixo o estado, sendo o Brasil, no momento, um exemplo raro de tão profundamente mergulhado o mais alto no mais baixo gueto da moralidade.
Alma, aí?
Rezam as tradições e até mesmo ensinam tratar-se de alma coletiva... E assim é que temos entre outras almas grupo de ratos e demais bichos, insetos, e de certa forma a flora...
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ResponderExcluir(Delírios de uma Poetisa)
ResponderExcluirCaminho no meio da multidão e não vejo nada.
Solidão e não existência...
Olho para trás e vejo poeira.
Poeira das transformações.
Mas o que se pode transformar se não há nada?
Olho em frente e vejo o sorriso se apagar.
Formas, só formas e desmanchar.
Vácuo... Silêncio e nada.
Tudo é nada.
Uma voz longínqua!
Uma vos diz: vem!
Para onde hei de ir?
A vacuidade é espaço sem espaço
No tempo sem tempo!
O que há?
Nada há, só o caminhante
Invisível movido pela ilusão.
E a voz?
É o estrondo a desmanchar
O nada em nada.
Que bela é ainda a ilusão das cores!
Cores?
Como o vazio poderá ter cor?
No finito não há infinito.
O infinito do finito
Tem cor.
A cor da ilusão.