terça-feira, 25 de agosto de 2009

COMO UM ESTIGMA

Tenho o sagrado dom da Poesia
que Deus me deu, não sei por que razão,
o dom de transformar em harmonia
as pulsações banais do coração.

Talvez não seja mais que fantasia
ou mesmo descabida presunção,
não longe das fronteiras da ousadia,
esta maneira minha de expressão.

O certo é que meus versos naturais,
fluentes, espontâneos, musicais,
brotam de mim como água cristalina,

o que me faz supor ou constatar
que só por mera intervenção divina
pode esta circunstância haver lugar!

JOÃO DE CASTRO NUNES

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