sexta-feira, 17 de julho de 2009

Lusofonar em ritmos ultramarinos.

Ao norte de um país continental chamado Brasil, olhando o céu, a Leste, que é para onde está voltada a porta de minha casa, que neste exato momento abandono e sento no meu computador...

Retenho na memória o céu incrivelmente azul, estrelado, e não deixa dúvidas quanto a minha insignificância perante o Universo.

Ainda bem que eu concebo já o Universo! Ainda bem!

E o país continente, embora gigante, não obstante um anão presidente, o que significa em tamanho e eternidade?

Pouco ou mesmo nada, exceto pelo pulsar do momento em que um coração metáfora cheio se sentimento pátrio exalta a vida que por mim corre nas veias lusitanas.

É quando a pequenez se agiganta no reconhecimento da figura de um Vate Lusitano, que ainda há pouco conheci.

Poeta de um tamanho e de um estilo cuja envergadura só as grandes, mas os grandes desses que somam tão poucos que de uma mão os dedos ultrapassam o número deles.

Acho eu que por ser pequeno, e essa condição me dar o dom de conhecer os grandes o “encontrei”, naturalmente por “cavalgar” ou mesmo ir de marinheiro, quando por aí brigava pela lusofonia e o li, maravilhado.

Tão grande que os pequenos em todos os sentidos pensando serem grandes suas fúrias sobre ele descarregaram...

Mas aqueles, pequenos realmente, não com eu, que me sei dos pequenos, mas como tolos que se sonham reis e rainhas... e seriam meros bobos da corte, se houvesse corte! Como não há, nem sei o que serão.

João de Castro Nunes é o nome do Filólogo, Filósofo, Pensador e Poeta Lusitano dos quatro costados, mas que eu gosto de chamar dos Quatro Metais...

E o que serão os Quatro Metais?

Matéria de consulta nos anais do conhecimento universalizado.
Mas aqui há saber e não é mera metáfora retórica, embora seja metáfora na essência da envergadura real de um ser digno de se chamar Homem.

Isto ao norte deste meu país desgovernado, quando sinto o pulsar pleno de um coração vibrante... e só por ele reafirmo valer a pena estar aqui.

Não pelo que aprendi, mas por tudo quanto ainda posso aprender.

É verdade que sou mesmo pequeno, mas tenho o dom de reconhecer os grandes seres.
Segredos? Sim, alguns: O fundamental de todos é ter consciência de que sou um discípulo...
Eterno discípulo.

2 comentários:

  1. Que lindo! a humildade que este amigo poeta escritor Julio tem!
    Gosto,gosto muito!

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  2. Que linda amiga que eu fui encontar e como é bondosa!
    Obrigado de espírito, amiga Dolores!
    Tenho por si também grande admiração e respeiro.

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